Não postergue abraços; não adie beijos; não
termine o dia sem pedir perdão; não se permita deixar de dizer palavras de
afeto aos que te rodeiam; não procrastine sorrisos; não abra mão de fazer o que
precisa fazer; não falte aos lugares onde deveria ir; não troque momentos
presentes por preocupações futuras.
Cada pedaço da vida – por menor que seja – que
deixamos de viver com a sinceridade que devíamos, é uma rosa que cai, seca, sem
a termos contemplado desabrochar.
Que aprendamos, com urgência, esta singela lição
da efemeridade da vida, tornando-nos capazes de vive-la com todas as suas
delícias, a fim de que, em nosso último suspiro, possamos passar para o outro
lado com a tranquilidade de quem sabe ter experimentado tudo quanto foi
possível, pois, ao contrário do que disseram os Titãs, o acaso não “protege” os
distraídos: ele apenas guia os desavisados por um caminho sem cor, sem
vivência, fazendo as vezes dos que não souberam – ou não quiseram – ser
senhores de seus próprios passos.
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