DESABAFO!
LEIAM E ME DIGAM SE ESTOU ERRADO?
Por: RODINEY SANTIAGO
LEIAM E ME DIGAM SE ESTOU ERRADO?
Por: RODINEY SANTIAGO
Atualmente todos vivem dizendo querer namorar e se envolver, amar e ser amado, mas muito poucos realmente se esforçam e se concentram nesta meta. Parece que reconhecem sua carência, percebem sua existência solitária e sentem a necessidade de compartilhar suas vidas com outra pessoa, mas perderam a capacidade de se entregar, de aceitar as inconveniências e desgastes psicológicos dos encontros e das tentativas de namoro.
Há sempre uma dose intragável de decepções e dores de cabeça quando se busca a “pessoa ideal”. Precisamos engolir alguns sapos e botar pra correr alguns lagartos, mas a realidade é imperfeita e não se acerta no alvo na primeira tacada. Quando se busca um grande amor, precisamos ter paciência e obstinação. Poucos têm. Na verdade parece que todos estão desencantados, cansados e pouco se importando com os resultados. Todo mundo diz que ninguém quer nada com nada e que já perderam a capacidade de confiar e investir. Cria se uma bolha ao qual se faz parte. Tipo: eu tenho minha vida, minha dependência financeira o meu apartamento e você vive no seu e eu vivo no meu. Ninguém quer dividir ou construir juntos. Mas ansiar por um futuro composto que nunca virá tortura nossas mentes. Vivemos presos ao sonho idílico de um grande amor e a desconfiança declarada e pouco apaziguada no outro.
Me divido entre uma fantasia de realização e uma completa falta de estímulo e esperanças. Percebo que muita gente, e gente muito jovem ainda, de menos de 20 anos, mas também gente mais velha que já sofreu decepções e dores, anestesiadas e incapacitadas para amar e se dizendo decepcionadas e impossibilitadas para se envolver. Vivem presas a uma ansiedade por coisas novas e sempre renováveis, por carne fresca e descartável, e esquecem de viver um grande amor. Por incapacidade ou medo, por impossibilidade ou covardia. Muita gente não percebe que o grande perigo do amor é ele proporcionar pequenos e efêmeros momentos de felicidade e de nos tornar, quiçá, homens e mulheres um pouco menos ansiosos e incompletos.
Muitos de nós passamos anos inteiros de nossas vidas, períodos preciosos de nossa existência esperando por um amor que nos faça feliz, mas pouco investimos e pouco acreditamos, pouco fazemos para que nossos sonhos se tornem uma realidade consistente. Muitos de nós ficamos prostrados a espera de um idílio, vivemos na relutância de aceitar o fato de que os amores são coisas gostosas e perigosamente efêmeras, mas que também podem ser coisas deliciosas e duradouras. É melhor viver o amor, sem se preocupar com sua data de validade, melhor que ficar sonhando nas dobras de um futuro incerto e solitário. A incapacidade de viver um grande amor reside no fato de que não queremos abdicar de nossas pseudo liberdades individuais, mas que também somos covardes e fracos, não queremos deixar nosso ‘front’ sentimental desprotegido e nem quebrar os ovos para se fazer o bolo que poderia apaziguar a minha fome. Mantemo-los ali intactos no cesto da esperança, até que fiquem podres e sem uso. Neste caso acho que vale mais a felicidade instável do amor, que a ansiedade intermitente do coração.
Então avalie bem quando ouvir a mesma ladainha de sempre, a famosa e célebre frase “eu queria tanto namorar e ter um relacionamento sério e bacana”. Muita ansiedade e carência é colocada da boca pra fora na forma de frases como esta. Na verdade, desconfiando do conteúdo, condenamos os que realmente querem algo verdadeiro, porque estas palavras parecem ter perdido qualquer importância ou beleza da maneira como foram banalizadas e esvaziadas de valor pelos covardes e oportunistas de plantão, que não sabem o que querem, mas vivem lamentando da solidão que lhes ferem a alma e coração.
Há sempre uma dose intragável de decepções e dores de cabeça quando se busca a “pessoa ideal”. Precisamos engolir alguns sapos e botar pra correr alguns lagartos, mas a realidade é imperfeita e não se acerta no alvo na primeira tacada. Quando se busca um grande amor, precisamos ter paciência e obstinação. Poucos têm. Na verdade parece que todos estão desencantados, cansados e pouco se importando com os resultados. Todo mundo diz que ninguém quer nada com nada e que já perderam a capacidade de confiar e investir. Cria se uma bolha ao qual se faz parte. Tipo: eu tenho minha vida, minha dependência financeira o meu apartamento e você vive no seu e eu vivo no meu. Ninguém quer dividir ou construir juntos. Mas ansiar por um futuro composto que nunca virá tortura nossas mentes. Vivemos presos ao sonho idílico de um grande amor e a desconfiança declarada e pouco apaziguada no outro.
Me divido entre uma fantasia de realização e uma completa falta de estímulo e esperanças. Percebo que muita gente, e gente muito jovem ainda, de menos de 20 anos, mas também gente mais velha que já sofreu decepções e dores, anestesiadas e incapacitadas para amar e se dizendo decepcionadas e impossibilitadas para se envolver. Vivem presas a uma ansiedade por coisas novas e sempre renováveis, por carne fresca e descartável, e esquecem de viver um grande amor. Por incapacidade ou medo, por impossibilidade ou covardia. Muita gente não percebe que o grande perigo do amor é ele proporcionar pequenos e efêmeros momentos de felicidade e de nos tornar, quiçá, homens e mulheres um pouco menos ansiosos e incompletos.
Muitos de nós passamos anos inteiros de nossas vidas, períodos preciosos de nossa existência esperando por um amor que nos faça feliz, mas pouco investimos e pouco acreditamos, pouco fazemos para que nossos sonhos se tornem uma realidade consistente. Muitos de nós ficamos prostrados a espera de um idílio, vivemos na relutância de aceitar o fato de que os amores são coisas gostosas e perigosamente efêmeras, mas que também podem ser coisas deliciosas e duradouras. É melhor viver o amor, sem se preocupar com sua data de validade, melhor que ficar sonhando nas dobras de um futuro incerto e solitário. A incapacidade de viver um grande amor reside no fato de que não queremos abdicar de nossas pseudo liberdades individuais, mas que também somos covardes e fracos, não queremos deixar nosso ‘front’ sentimental desprotegido e nem quebrar os ovos para se fazer o bolo que poderia apaziguar a minha fome. Mantemo-los ali intactos no cesto da esperança, até que fiquem podres e sem uso. Neste caso acho que vale mais a felicidade instável do amor, que a ansiedade intermitente do coração.
Então avalie bem quando ouvir a mesma ladainha de sempre, a famosa e célebre frase “eu queria tanto namorar e ter um relacionamento sério e bacana”. Muita ansiedade e carência é colocada da boca pra fora na forma de frases como esta. Na verdade, desconfiando do conteúdo, condenamos os que realmente querem algo verdadeiro, porque estas palavras parecem ter perdido qualquer importância ou beleza da maneira como foram banalizadas e esvaziadas de valor pelos covardes e oportunistas de plantão, que não sabem o que querem, mas vivem lamentando da solidão que lhes ferem a alma e coração.
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