E ai jovem?
Namorar ou ficar?
Essa é uma
indagação que muitos de nós jovens cristãos precisamos nos deparar, analisar e
refletir. Eu lanço essa questão a todos os jovens: NAMORAR ou FICAR??
Você já parou
pra pensar o que a Igreja diz a respeito disso? Nós jovens, muitas vezes, nos
preocupamos com tantas coisas e acabamos esquecendo de olhar para o que e como
Deus quer que hajamos no nosso dia-a-dia, em nossos relacionamentos.
Somos livres
para ir e fazer o que quisermos, porém cabe perguntar: Como seria o olhar de
Cristo diante de tais situações?
Nos dias de
hoje, por incrível que pareça, namorar é considerado fora de moda. O
"ficar" parece muito mais fácil. A duração do “ficar” varia: o tempo
de um único beijo, a noite toda, algumas semanas. Nessa situação, ligar no dia
seguinte ou procurar o outro não é dever de nenhum dos envolvidos. A pessoa que sempre “fica” dificilmente se
envolve.
Já vimos que o
namoro é um momento muito importante na vida da pessoa. Ficar, segundo o que os
jovens definem, é “passar tempo com alguém, sem qualquer compromisso. Pode, ou
não, incluir intimidades, tais como: beijos, abraços e, até mesmo, relações
sexuais”. Portanto, o ficar nada tem com o namorar. Infelizmente, quando um
jovem fala sobre "namoro", no sentido sério da palavra, torna-se,
muitas vezes, alvo de piada e gozação, por parte dos colegas. Isso é um
resultado da distorção dos valores morais que vem sendo feita, principalmente
pelos meios de comunicação. Nossos jovens sofrem a influência da mídia que
apregoa a sensualidade e a liberação dos impulsos, sem censuras como forma de
atuação prazerosa e mais autêntica, mais satisfatória.
Na década de
60 (no Brasil, a partir de 70/80), começou uma revolução sexual na Europa,
enfatizando que homens e mulheres podiam desfrutar de direitos iguais,
inclusive no "sexo livre". O que importava era a satisfação pessoal;
a sensação do momento, sem a necessidade de qualquer ligação de sentimentos
entre os parceiros. A queda, de lá para cá, foi vertiginosa e, assim, o namoro
foi sendo deixado de lado e houve grande adesão ao ficar. Os jovens são
pressionados a abandonar hábitos conservadores e a adotar as práticas ditadas
pela cultura social.
Embora, aparentemente,
haja muitas vantagens no “ficar", as desvantagens são inúmeras também. É
importante lembrar de que não somos um objeto descartável: usado agora, jogado
fora depois. Infelizmente, nós jovens somos alvo da pressão e da gozação. Por
isso, apenas uma minoria discorda dos padrões e das práticas ditadas pela
cultura secular. Os jovens que querem levar Deus a sério em suas vidas,
precisam observar, cuidadosamente, o que Ele diz em Sua Palavra, antes de
envolver-se com alguém.
O ficar
atualmente ganhou termos pejorativos como: catei, estou pegando, o que constata
a falta de maturidade e falta de discernimento entre liberdade e libertinagem. Com
isso, precisamos ter cuidado com nossos atos, com nossos sentimentos, para não
cairmos no modismo. E tentar investir em um namoro cristão onde as pessoas
tentam trocar sentimentos, experiências, onde há um grau de envolvimento de
ambos.
O namoro cristão é uma preparação. Um período extremamente
importante na vida de dois jovens cristãos e de muitas responsabilidades.
Representa um período de transição entre dois jovens ou adultos. Por isso,
precisamos avaliar nossos conceitos em relação ao ficar ou namorar! Só não
esqueçamos o que nos diz a palavra de Deus: “Tudo posso, porém nem tudo me
convém!” (I Cor 6, 12)
ZIMA
Josimar da Silva
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